Passados
Não se extinguem à meia noite
Mas na simplicidade
da água saudade
Que o piscar dos olhos propricia
E o passado também se lê no amor que morre
Por vezes assassinado de tão necessário
Que tê-lo sepulto em cova profunda
Abaixo do concreto das todas emoções
Torna-se vital questão de sobrevivência
Contudo, humano que somos
Não esperemos que após fenecido
O amor alce vôo à galáxias distantes
Ou asse em alumínio e fogo brando
Das azeitadas panelas do diabo
Todavia impõe o imprevisível bom senso
Fazer-nos retornar ao fim do terceiro dia
À caça de lazaras fendas nos veios do cimento
Pois comum a este nobre e profano sentimento
É ressuscitar-nos para outros tantos sofrimentos
Copirraiti 2011Fev
Veio China ®
Poesias, prosas poéticas que falam dos homens, do amor, das suas esperanças e descrenças.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Dolo
Armado
Das dúvidas diárias
Inverso
Aos contos das fadas
Transformado
Em cimento das obras
A sepultar
Legitimidades de um dia
Copirraiti Fev2011
Véio China©
Das dúvidas diárias
Inverso
Aos contos das fadas
Transformado
Em cimento das obras
A sepultar
Legitimidades de um dia
Copirraiti Fev2011
Véio China©
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A insustentável leveza do ser (By Véio China)
Alvidrado
Sinto-me leve
fração pintalgada
branco amarelada
do mais tenro algodoal
Tudo me seria alvissareiro
Se não fosse me ver plantado
Em base de ribanceira de oceano
- Me tonteio com a altura -
E certamente o tombo me afoga
Afinal, pra quê tanta leveza?
Para não ver o meu fim melhor seria
Não ser a sensível rama de algodão
Mas sim doze begônias de chumbo
Óh não! Não! Por favor, não!
Ao acaso estarão conjecturando
O mesmo insensato pesadelo
Que há após o encanto do sonho?
Estanquem o oxigênio em vossos pulmões
Travem o excesso de ar no tubo traqueal
Serrem os dentes e selem o contorno labial
Assim ventania não vaza na cavidade bucal
Clemência é o que vos peço!
Apesar de todas as ansiedades
Que lhes imputam as vontades
De me verem plainar num tango
Não, definitivamente não me assoprem
Quedo-me à inexorável ação do vento
Arrependo-me, é claro, ontem e hoje
De estar plantado como algodão-da-praia
Afinal, não sou tão insustentável assim.
E o chão que deveras me guarda
São as mais lisas pedras da costa
Que sorriem, pois sabem do meu fim
Copirraiti Fev2011
Véio China®
Sinto-me leve
fração pintalgada
branco amarelada
do mais tenro algodoal
Tudo me seria alvissareiro
Se não fosse me ver plantado
Em base de ribanceira de oceano
- Me tonteio com a altura -
E certamente o tombo me afoga
Afinal, pra quê tanta leveza?
Para não ver o meu fim melhor seria
Não ser a sensível rama de algodão
Mas sim doze begônias de chumbo
Óh não! Não! Por favor, não!
Ao acaso estarão conjecturando
O mesmo insensato pesadelo
Que há após o encanto do sonho?
Estanquem o oxigênio em vossos pulmões
Travem o excesso de ar no tubo traqueal
Serrem os dentes e selem o contorno labial
Assim ventania não vaza na cavidade bucal
Clemência é o que vos peço!
Apesar de todas as ansiedades
Que lhes imputam as vontades
De me verem plainar num tango
Não, definitivamente não me assoprem
Quedo-me à inexorável ação do vento
Arrependo-me, é claro, ontem e hoje
De estar plantado como algodão-da-praia
Afinal, não sou tão insustentável assim.
E o chão que deveras me guarda
São as mais lisas pedras da costa
Que sorriem, pois sabem do meu fim
Copirraiti Fev2011
Véio China®
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