domingo, 24 de abril de 2011

Os olhos de Irie

Não, não me olhes assim
Me furtam do mundo

Estes teus olhos verdes

Que luzem endiabrados
Feito tardes ensolaradas
Onde caço esmeraldas

Não, não me fites assim
Pois desnuda-me por completo

E eu sinto vergonha

Não de você e nem do meu corpo
Mas da insistência do olhar que cravas em mim
Sem eximir-me da veleidade de desbravá-lo


Copirraiti Abr2011
Véio China©

Homenagem a Iriene Borges e ao enigmatismo do seu olhar.
Abraços, Irie!

Nenhum comentário:

Postar um comentário