É amor
E é tão forte
Que sobreviveu aos meus tolos desenganos
Ludibriando raposas astutas
E o insano gargalho de noturnas hienas
É amor
Um amor tão pujante e puro
Que penso, só desistará de mim ou de você
Quando em um de nós não mais houver o sopro
É amor, definitivamente é amor
Um amor tão límpido, tão lindo
Que peço-lhe, se a ordem cronológica vingar
Guarde-me em pequena caixa de madeira de Lei
Pois há em nós o sentimento perfeito
Que unirá e nos tornará apenas pó
Negras cinzas que num melancolico lamento
Serão levadas pelos sabores do vento
E quando a magia do momento chegar
A poeira lançada afagará a singeleza verde
Um brinde à cumplicidade fértil do solo mineiro
Ante o olhar complacente da Serra do Paraíso
Eduardo Pavani
11/05/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário