Vou falar das linhas que não mais se deitam
E da poesia abandonada e da falta que sinto
Vou falar da vozes que agora não sentenciam
Do olhar vago que não vive para contemplar
Descolorimo-nos nas trincheiras, soldados sobre minas
Um navio de medos zarpando, deixando à beira do cais
A tristeza do homem, o aceno de mão, embargo da voz
Ao olhar a nau que desafiará um mar inaudível aos ais
Portanto fostes a fantasia, ilusão daquilo que foi sonho
Um mar que arrebentou lá fora e levou a nau e a paixão
Deixando quimeras e prantos soluçando ilusões no sujeito
Que não mais sonhará ,pois viverá apenas para fantasias...
....
Ah, é cruel a imaginação que nesta hora me toca
Ao reinventar o enigma dos teus castos sorrisos
E um tênue olhar nostálgico que encanta as rosas;
Flores nos tons do sangue que florescem no jardim
E estou acordado, louco fantasma a imaginar os sorrisos das pétalas
E há sol e ele parece feliz ao acariciar um beija-flor que bate as asas
Que reverenciam a ação dos ventos, e se locupletam nas paisagens
Colorindo-se nas matizes, vestindo nuvens, tingindo de cores o céu
E nele o azul mais exuberante que vi
Um tom onde os olhos se acalmam
Desses que não ousamos em sonhos
Pois realizam somente na imaginação
Copirraiti30Out2012
Véio China©
Copirraiti30Out2012
Véio China©
Nenhum comentário:
Postar um comentário