Poesias, prosas poéticas que falam dos homens, do amor, das suas esperanças e descrenças.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
ALFORRIA
Em algum ponto
Deste lugar
Algo não foi dito
Talvez nem sentido
Entretanto, houve nas metáforas
Deste espaço tênue
Divisor de realidades e fantasias
Coisas por mim, jamais avocadas
Ora! por mais que não queira
Tocarão músicas dentro de mim
Sons difusos, porém sucumbidos
Aos seus tantos dotes de reprovação
Chega!
Portanto, chega!
Pois desprezei demais a loucura
Ao me parecer insano lhe afrontar
E amanha, mesmo que motivo haja
Não será você a cruz a me imolar
Cristo... ao que saiba
Foi apenas um
Copirraiti26Dez2013
Véio China©
domingo, 22 de dezembro de 2013
Naufrágio
Estive em teus olhos castanhos
Ali onde brotam as lágrimas
E me vi num olhar tão bonito
Desaguando dores tão vastas
Enquanto eu
Inexoravelmente imune
Naufragado de tuas feridas castas
Não me afoguei
Copirraiti20Dez2013
Véio China©
Ali onde brotam as lágrimas
E me vi num olhar tão bonito
Desaguando dores tão vastas
Enquanto eu
Inexoravelmente imune
Naufragado de tuas feridas castas
Não me afoguei
Copirraiti20Dez2013
Véio China©
Matizes
Desafia o decifrar do amor
Seria o amor, púrpuro
Um tom não contumaz?
Alipas, não poderia ser
Branco
Negro
Azul...
Ou tanto faz?
E se ele fosse lilás?
Cor andrógena
De amalgamadas matizes
Entretanto...
E se vermelho o amor for?
Sim, possibilidade da razão
Carmim, a gradação ardente
A cor dos gemidos e prazeres
Ah... o amor!
Por mais que me atrevo a pintá-lo
Sei que nele não haverá cor
E se num tempo houver
Será o tom que a ele se propor
E ele se ostentará nos olhares
Nas madrugadas, crimes e castigos
A se enfileirar na carreira de dentes afiados
Noutras,
Será apenas o decantar da poesia menina
Dessas, contraditórias e de sorriso pueril
A vingar num amor que perdurará instantes
Ao reviver das calmarias e nos mil repentes
Dos olhos ardentes e das nuances calientes
Assim como presas mortais duma serpente
Ao se imolar, abatida pelo guizo do tempo
Enfim..
Amar é o dom de se manter feliz
É o esmaecer no receio dos medos
Que os carregamos também
É a água das chuvas densas
Que molham, molham e molham
E me encharcam.
De cores que, me tingindo
Diluem-me em aquarelas
Copirraiti07Dez2013
Véio China©
Seria o amor, púrpuro
Um tom não contumaz?
Alipas, não poderia ser
Branco
Negro
Azul...
Ou tanto faz?
E se ele fosse lilás?
Cor andrógena
De amalgamadas matizes
Entretanto...
E se vermelho o amor for?
Sim, possibilidade da razão
Carmim, a gradação ardente
A cor dos gemidos e prazeres
Ah... o amor!
Por mais que me atrevo a pintá-lo
Sei que nele não haverá cor
E se num tempo houver
Será o tom que a ele se propor
E ele se ostentará nos olhares
Nas madrugadas, crimes e castigos
A se enfileirar na carreira de dentes afiados
Noutras,
Será apenas o decantar da poesia menina
Dessas, contraditórias e de sorriso pueril
A vingar num amor que perdurará instantes
Ao reviver das calmarias e nos mil repentes
Dos olhos ardentes e das nuances calientes
Assim como presas mortais duma serpente
Ao se imolar, abatida pelo guizo do tempo
Enfim..
Amar é o dom de se manter feliz
É o esmaecer no receio dos medos
Que os carregamos também
É a água das chuvas densas
Que molham, molham e molham
E me encharcam.
De cores que, me tingindo
Diluem-me em aquarelas
Copirraiti07Dez2013
Véio China©
A Palavra
A palavra
É arma
Branca, negra
É caleidoscópio
De todas as cores
A palavra
É grosso calibre
É o fuzil da alma
Um tambor que gira
Roleta que pode matar
Enfim...A palavra
Ecoa, aglutina, dispersa
E consente vida às revoluções
Que se amotinam desafiadoras
Na turbulência equidistante do você
Copirraiti23Nov2013
É arma
Branca, negra
É caleidoscópio
De todas as cores
A palavra
É grosso calibre
É o fuzil da alma
Um tambor que gira
Roleta que pode matar
Enfim...A palavra
Ecoa, aglutina, dispersa
E consente vida às revoluções
Que se amotinam desafiadoras
Na turbulência equidistante do você
Copirraiti23Nov2013
Véio China©
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